A criança está morta - Elaene Suzete de Oliveira Pereira

  


A criança está morta.

 

Para aquele que debruçado sob o degrau esconde teu rosto.

Com um gorro de lã, não sabe há quanto tempo…

Sua mente conturbada pela aguardente lhe confessa que foi ontem…

As calçadas ganharam novas cores e desenhos.

Ele anda em zigue-zague.

Tentando contar os motivos alegres que o fazem rodopiar.

Debruça-se sob o degrau…

Trêmulo sente que não tem energia suficiente para reerguer-se.

Olha em volta e percebe as moedas jogadas para si.

Lamenta seu dia sua esperança.

Sua sorte seu azar.

Lamenta sua fraqueza de menino.

Medo em procurar o adulto.

Na criança morta!

 

 

 

 

Autora - Elaene Suzete de Oliveira Pereira


Esse poema está inscrito no Concurso RANKING POÉTICO Coletânea de poemas: www.bistrodomatuto.com/2021/10/concursoranking.html

Apoie as ações do BISTRÔ DO MATUTO : www.youtube.com/c/Bistr%C3%B4doMatuto

adquirindo nossos e-books:

www.amazon.com.br/s?k=lunas+de+carvalho+costa&__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=2EODHU7UES8Q0&sprefix=lunas%2Caps%2C411&ref=nb_sb_ss_ts-doa-p_1_5

E nossos livros:

https://loja.uiclap.com/?s=lunas+de+carvalho+costa&post_type=product

Comentários