A morte esquizofrênica
A morte, minha grande amiga
Sempre a me espreitar pelo buraco
Do meu coração,
Sempre a me sufocar,
Sempre me fazendo pensar:
Por que? Por que?
Ela está ao meu lado todos os dias
Me questionando:
Por que não?
E daí sinto um sono tão intenso...
Deito na cama e a morte toma outro rumo.
Ela é um soninho gostoso, que me deixa mole ...
Estou num campo de trigo invadido por corvos...
Pressinto que logo despertarei
E a minha sina com a morte continuará.
Ela está ali sentada dando uma piscadinha marota,
Às vezes assume a face das pessoas que mais amei.
A sua principalmente.
Tenho que conviver com ela,
Minha amiga das horas mais tristes e escuras
“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte...”
Minha amiga não quer que eu morra de verdade
Ela só quer que eu viva e lute contra ela....
Porque se eu morrer
Irá perseguir outro.
Autora: Autora: Maria Carolina Cabestre Gamba Yoshida
Esse poema está inscrito no Concurso RANKING POÉTICO Coletânea de poemas: www.bistrodomatuto.com/2021/10/concursoranking.html
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