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A internet que nos une,
Pode ser a mesma que nos separa;
Aquela mão que afaga as costas,
Pode ser a mesma que apunhala.
A língua que elogia,
Pode ser a mesma que difama;
Aquele que te abraça,
Pode ser o mesmo que te engana.
Os olhos que espionam,
Podem ser os mesmos que fingem não ver;
Aqueles que te incitaram,
Podem ser os que dizem, nada saber.
Os mesmos que te rodeiam,
Podem ser aqueles que te abandonam;
E só aqueles em quem se confia,
Podem ser os que decepcionam.
Mas aquele que menos fala
Pode dar o melhor conselho;
De quem menos se espera,
Vem o amigo verdadeiro.
Aquele que menos tem
É o que mais oferece ajuda;
Uma arvore de mostarda
Vem de uma semente tão miúda.
Se só olhamos por fora,
O que há dentro não vamos descobrir;
Qualquer caminho vai servir,
Para quem não sabe onde quer ir.
Nas decisões que tomamos,
Aparência não é tudo;
Quem escolhe embalagem
Não conhece o conteúdo.
Autor: Alessandro Oliveira da Paz
Esse poema está inscrito no Concurso RANKING POÉTICO Coletânea de poemas: www.bistrodomatuto.com/2021/10/concursoranking.html
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