Luz e Sombra - Maria Carolina Cabestre Gamba Yoshida

Luz e Sombra


Depois de tantas tristezas, 

Veio a busca constante pelo seu oposto.

Descobri que gostava de girassóis e que como Van Gogh 

Queria tomar tinta amarela.

 

Encontrei uma casa, uma escola de desenhos,

 Chamada de Casa Amarela.

Me apaixonei pelo seu dono, por suas pinturas, 

Pelos nossos olhares trocados, pelos abraços calorosos de recepção, e mais ainda,

Por ter me ensinado que não existe luz sem sombra!

 

A nossa primeira lição!

Engraçado, apesar de me sentir na sombra,

Nunca consegui reproduzi-la,

E você para meu desconcerto, se debruçava e me mostrava como era a sombra:

Ela era borrada e se parecia comigo.

 

Ah! E como era lindo o preto e o branco! 

E a profundidade?

Não precisava reproduzi-la, 

Se tinha uma vivência com você.

 

Ainda que curta, 

Ainda que fadada a um fim, pelo menos ali,

 Continuaria até a próxima?

 

E não me importo por quantas vezes

 O meu coração foi massacrado, derrotado, infeliz.

 Aquela cor “amarela” dos nossos encontros

 Me acalenta até hoje.

 

Eram ocasiões pequenas e efêmeras que se evaporaram,

 Entraram e vivem em mim.

Como é bom saber que o amo com essa intensidade pungente!


Autora: Maria Carolina Cabestre Gamba Yoshida


Esse poema está inscrito no Concurso RANKING POÉTICO Coletânea de poemas: www.bistrodomatuto.com/2021/10/concursoranking.html

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