MANHÃ DE SOL
Manhã de sol
E o tempo continua a sua trajetória,
Sem pressa ele segue
Nunca para, nunca para na estação;
Vidas se vão para o além
Outras nascem no jardim da existência
Nos choros dos novos nenéns,
No sorriso das amadas crianças,
No peito viril de quem amamenta a esperança,
O tempo continua o seu trajeto como Jó Contemplando a cada momento A irmã paciência.
Manhã de sol,
Vidas correm nas mais diversas direções
Numa disputa acirrada na locomotiva do tempo,
Que nunca para, nunca para na estação;
Lento e calmo, continua nos conduzindo na linha do destino,
Como um deus sábio,
Percorre seu caminho num maravilhoso jardim de flores e espinhos,
Sempre nos traz novas respostas e resoluções
Acalentando as nossas dúvidas e lamentações;
Feito um anjo, um arcanjo, um querubim
Jamais se esquece de nada,
Nem de mim, nem de ti
O tempo não tem idade
Sua juventude dura uma eternidade
Sempre está a bater em nossas portas como um ancião Nos convidando a cantarolar a mais antiga canção.
A melodia da existência que está ao nosso redor, no meio e dentro de cada ser, Nos convidando a viver.
Autor: Luiz Cláudio Gandim kau
Esse poema está inscrito no Concurso RANKING POÉTICO Coletânea de poemas: www.bistrodomatuto.com/2021/10/concursoranking.html
Apoie as ações do BISTRÔ DO MATUTO : www.youtube.com/c/Bistr%C3%B4doMatuto
adquirindo nossos e-books:
E nossos livros:
https://loja.uiclap.com/?s=lunas+de+carvalho+costa&post_type=product
Comentários
Postar um comentário