MANHÃ DE SOL - Luiz Cláudio Gandim kau

 MANHÃ DE SOL

 

Manhã de sol

E o tempo continua a sua trajetória,

Sem pressa ele segue

Nunca para, nunca para na estação;

Vidas se vão para o além

Outras nascem no jardim da existência 

Nos choros dos novos nenéns,

No sorriso das amadas crianças,

No peito viril de quem amamenta a esperança,

O tempo continua o seu trajeto como Jó Contemplando a cada momento A irmã paciência. 

Manhã de sol,

Vidas correm nas mais diversas direções

Numa disputa acirrada na locomotiva do tempo,

Que nunca para, nunca para na estação;

Lento e calmo, continua nos conduzindo na linha do destino,

Como um deus sábio,

Percorre seu caminho num maravilhoso jardim de flores e espinhos,

Sempre nos traz novas respostas e resoluções

Acalentando as nossas dúvidas e lamentações;

Feito um anjo, um arcanjo, um querubim

Jamais se esquece de nada,

Nem de mim, nem de ti 

O tempo não tem idade

Sua juventude dura uma eternidade

Sempre está a bater em nossas portas como um ancião Nos convidando a cantarolar a mais antiga canção.

A melodia da existência que está ao nosso redor, no meio e dentro de cada ser, Nos convidando a viver.


Autor: Luiz Cláudio Gandim kau


Esse poema está inscrito no Concurso RANKING POÉTICO Coletânea de poemas: www.bistrodomatuto.com/2021/10/concursoranking.html

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