Solidão
Enorme Solidão
Que me engole!
Procurei erroneamente
A felicidade nos braços de outro.
Sabia que não seria igual.
Nunca! Jamais!
Aquilo era só nosso.
Sentir que o mundo
Poderia se acabar e bastava um sorriso teu
Para minha salvação.
A escuridão que me rodeia é imensa
Sei. Fui eu quem optei por isso.
Tenho consciência de minhas
Impossibilidades.
Esse não me deu quase nada,
Dei tudo a ele o que você teria feito...
O que teríamos feito por nós!
Imagine!
Foi bom fingir que era amada
Que era linda e estonteante
Mas as Sombras me diziam
Não ser verdade...
Onde esteve você
Com meu lado Luz?
A verdade? Está na cor Amarela.
A verdade?
São nossas duas almas
Procurando uma a outra num socorro,
Num último alento, e mesmo assim
Se escondendo!
Prefiro morrer!
Quem sabe no além, nosso reencontro
Esteja repleto de possibilidades
Um único toque...
Bastaria para me retirar
Do turbilhão em que me encontro!
Suas intenções sempre foram boas
Angelicais e protetoras.
Ainda que eu esteja
Despedaçada como uma flor levada pelo vento,
Sei que um dia aqui ou em outro lugar,
Outra vida, outro espaço-tempo, outra dimensão
Você reaparecerá para me trazer de volta.
Espero...Esperando...com esperança.
Esse poema está inscrito no Concurso RANKING POÉTICO Coletânea de poemas: www.bistrodomatuto.com/2021/10/concursoranking.html
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