CYBER ASSOMBRO - Iram F. R. "Bradock"

 

CYBER ASSOMBRO  

"Cyberpoesia" 

 

Uma maldição, (...)
Maldito! (...)
Amaldiçoado... na casa de máquinas, um robô que fora desmontado, (...)

Desmonte do estado?... Operação robô frágil...

Fragilidade... Mas jogara uma "cyberpraga": (...)  

Voz metálica:  (...)

 

- Ao passar em baixo de uma escada, entrarás em um mundo sem humanos apenas máquinas. -dizia  

O governo digital muda de inteligência artificial em um golpe dentro de outro golpe.
Com um ataque cibernético, (...)  

Infectando milhões de computadores notebook e dispositivos móveis.
Movediço... 

O exército de ‘noiados’ chega ao cume do Monte Bom Jesus e toma a casa das máquinas. 

Gangrena Pivete sentira o vento quente do caos agrestino contra a sua pele suja e
enrugada,  

Rugas novatas...
Rusgas...
Runas... 

(Apesar da pouca idade) do seu quadrado rosto... Menino homem lidar do vício e a fome... 

Corpo delgado...
Cedendo e suado...
Suor... 

Cachimbo improvisado com latinha de refrigerante...
Refrigeração... 

Pedra crack no sistema nervoso Central...
Centro... Centralização... 

Fumando a pedra e visualizando do Monte Bom Jesus em ruínas, as antenas (todas) destruídas e retorcidas... 

Danificados, o cérebro e pulmão...
Pulmonar...
Pomar... 

Ficção... Ficcional... ‘Ficcionar’... 

Agressão... Agreste... Agrestino... 

Um jovem “noiado”, comandando através do vício uma legião...
De ‘noiados’ fantasmas... 

Um verdadeiro exército na cidade e suas lendárias madrugadas...
Viciados e viciadas... 

Um regimento formado por moradores de rua, menores abandonados, mendigos, artistas, artesãos e … ‘noaidas e noiados’... 

..."noia"... ...’noiou’... Paranoia... 

Robôs suados...
Mecânico golpe de estado...
Deuses mecanizados... 

 

 

Meça... Meca... Mecânica... 

Em uma Caruaru com noventa por cento, só máquinas, (...).
Dois androides cientistas futuristas, 

Falavam... Falou... Falara... 

Falam que até 2185 toda a população,
(ou melhor o que resta dela). Terá apaixonando-se ou tido algum tipo de relação  

… Mais íntima com alguma máquina.
Maquinário, (... ) ex máquina...
Maquiavel... 

Os fantasmas mecânicos...
Malditos espíritos da burocracia...
Responsáveis diretos pela digital democracia... 

Noite e dia... Carregam uma alta taxa de almas em suas robóticas costas... 

Holograma de uma cova... Covarde... Covardia... 

 

 

Maldição e tecnologia... Técnico... Técnica... 

Magia e máquina... Mal-assombrada... Robótica... 

Robôs hackeados... Por espíritos metalizados...
Vultos enferrujados... 

Mas sua inteligência artificial...
Viera até antes da calculadora...
Roubara um corpo, (...) Belo 'bot'... 

Máquina ligada a tomada...
Mas quando fora desligar não havia fio elétrico ou eletrônico; nem plugue, havia exatamente; (o nada).   

 O autor: 

Iram Fábio Rodrigues Nunes 

(Iram F. R. "Bradock") 

Esse poema está inscrito no Concurso RANKING POÉTICO Coletânea de poemas: www.bistrodomatuto.com/2021/10/concursoranking.html

Apoie as ações do BISTRÔ DO MATUTO : www.youtube.com/c/Bistr%C3%B4doMatuto

adquirindo nossos e-books:

www.amazon.com.br/s?k=lunas+de+carvalho+costa&__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=2EODHU7UES8Q0&sprefix=lunas%2Caps%2C411&ref=nb_sb_ss_ts-doa-p_1_5

E nossos livros:

https://loja.uiclap.com/?s=lunas+de+carvalho+costa&post_type=product