Memórias de pele - Rogério Generoso

A memória de febres laranja.
A angústia de teu corpo longe.
A solidão em conluio com o eterno.
A morte azul que invento.

Era um domingo longo
onde as palavras dos homens
extenuadas e secas dormiam
em bosques senis qual folhas
mirradas sem fotossintese.

Domingo rinoceronte de rótula
rebentada e óbice insuperável.


Nota: Leiam esse poema na posição horizontal do celular

Rogério Generoso

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