Sem querer eu
acesso a cada instante
Minha página saudosa
da infância
Quando Clico cada cena com ânsia
Vejo roça tapera e a
vazante
E meu filme do
passado brilhante
Baladeira a bola e o
meu pião
meu cavalo de pau que
emoção
Tudo está na lembrança
natural
Sem querer acesso a tela mental
Prá rever minha infância no sertão
Sem querer acesso o site e vejo
O Vaqueiro curral e a fazenda
E cada cena real jamais é lenda
Que no chip mental
ainda almejo
Que voltasse a viver com mas
desejo
tomar banho de açude
e Riachão
balançar na rede do
casarão
E olhar o gado lá área campal
Sem querer acesso a tela mental
Prá rever minha infância no sertão
Sem querer acessar mas a saudade
Me obriga acessar cada arquivo
Da infância que continua vivo
No disquete mental com qualidade
Iguais vírus meu pensamento Invade
E eu não posso fazer formatação
Dos dados que tão mente e coração
Da caixa preta da alma
especial
Sem querer acesso a tela mental
Prá rever minha infância no sertão
Sem querer eu acesso
cada cena
Sem usar senha e comprar passagem
Na BR mental faço a viagem
Prá infância com a lembrança plena
E a CPU do juízo
ainda acena
Cada cena que faz encenação
jogo de gude a escola e a lição
Eu salvei prá vê em qualquer canal
Sem querer acesso a tela mental
Prá rever minha infância no sertão
Poeta Gonzaga Neto
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