Ao teu adeus, um até logo
Aqui estou eu,
Contemplando o adeus de teus olhos.
Sentindo o fim de cada frase,
De cada sombra que sua mão deixa ao balançar, simbolizando um thau.
Não é normal a saudade,
A saudade invade meu conforto astral.
Não é normal a dor da despedida.
Não existem rimas que possam me conformar.
O seu adeus singular,
Me leva além do mar e me afoga.
Mas não és minha propriedade,
Não és minha,
És do mundo.
És um universo em expansão.
Embora meu coração sofra,
Ele conforma-se em saber que o seu adeus é a abertura para uma nova dimensão.
Embora meu coração sofra,
Alegra-se em saber que abandonaste outra ilusão.
Através do silêncio da fala,
Por meio do congelamento da respiração.
Se seu coração parou,
É porque no infinito expulsaste o fim com o rodopio do princípio.
Aprendi nas madrugadas de testa molhada,
Que morremos aqui para viver lá.
E que o amar é apenas contemplar chegadas e despedidas
neste fio incessante
que é a vida terráquea.
Autor : Urbano Leafa, O despoeta
lindo! parabéns companheiro.
ResponderExcluirVC esta transpondo os portas e vendo suas dimenções ,vai que a praia esta vazia e a calmaria no bom navegar valeu parabéns a por esta iniciativa FDP leafa o despoeta obrigado
ResponderExcluirGosto de poesias assim, transcendentes. Parabéns, meu amigo.
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