| Foto: Renam Mendes |
POEMA PARA FIM DE PANDEMIA
Ao fim de tudo,
ausculta-se ao longe
o desmantelo da concupiscente humanidade,
o arrefecimento de nossa artificialidade,
a dissolução providencial de nossa artificialidade.
E toda insignificância impregnada de sentido,
nos lares, nos altares, nos bares imiscuído,
ao fim de tudo,
nos será advertido
e exaurido.
A lógica cômoda dos acontecimentos rudes
que prioriza o ego e aos humildes aturde
será substituído pelo hábito adquirido
de reciprocamente amar
ao fim do tempo transcorrido.
Os mandantes do mundo padecerão
de efusiva calmaria interior
e florescerão límpidas empatias de flor
e de perdão
na profundeza murcha do burocrático
coração.
Ao fim de tudo
o reaprendizado da consciência;
despojada de leda aparência
e excessos.
Vibraremos na clemência
de nossa natureza
de nossa inocência,
despertos.
Autor: Marcos Davi Rocha
Esse poema está inscrito no Concurso RANKING POÉTICO Coletânea de poemas: www.bistrodomatuto.com/2021/10/concursoranking.html
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