Sozinho
O meu ser agora está sozinho, agora ele caminha sozinho
E é um caminho por vezes sombrio e difícil, impossível; nem Deus, nem ciência alguma o auxilia.
Oh, como dever doer em seu mais íntimo ser essa tal carência!
O sentido mais claro, o mais apegado amor àquilo que lhe parecia o divino — arruinado, solapa.
Ah, homem!, mas em que estado miserável encontra-se justo hoje, no mais rico, frutífero e são das épocas!...
Olhe a ti mesmo: veja em teus olhos brilhar a luz do herói de outrora
Pois és, neste instante, o herói mais heróico que jamais houve.
Reconhece em teu riso o amor que carrega contigo? e a mais pura inocência?
Um sol poente é capaz de lançar-te
em lágrimas
E o negligente canto
dum bem-te-vi
coloca-te a dançar,
a brincar...
Autora: Sasa Mono Voli
Esse poema está inscrito no Concurso RANKING POÉTICO Coletânea de poemas: www.bistrodomatuto.com/2021/10/concursoranking.html
Apoie as ações do BISTRÔ DO MATUTO : www.youtube.com/c/Bistr%C3%B4doMatuto
adquirindo nossos e-books:
E nossos livros:
https://loja.uiclap.com/?s=lunas+de+carvalho+costa&post_type=product
Belo poema
ResponderExcluir